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Registros recuperados : 1.404 | |
3. | | ALMEIDA, A. F. de; ALMEIDA, A. de. Monitoramento de fauna e de seus habitats em areas florestadas. Serie Tecnica IPEF, Piracicaba, v.12, n.31, p.85-92, abr. 1998. Workshop sobre Monitoramento Ambiental em Areas Florestadas, 2, 1997,Piracicaba. Memoria. Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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Registros recuperados : 1.404 | |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Soja. Para informações adicionais entre em contato com valeria.cardoso@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Soja. |
Data corrente: |
10/01/2006 |
Data da última atualização: |
10/01/2006 |
Autoria: |
ALMEIDA, A. M. R. |
Título: |
Epidemiologia e controle de viroses da soja. |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
Fitopatologia Brasileira, Brasília, DF, v. 30, p. S 30, ago. 2005. Suplemento. ref. 010. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Edição dos Resumos do XXXVIII Congresso Brasileiro de Fitopatologia, Brasília, DF, ago. 2005. |
Conteúdo: |
O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, com produção de 61 milhões de toneladas e área cultivada de 22 milhões, na safra 2004/05, com média de 2751 kg/ha (http://www.conab.gov.br/download/safra/SojaSerieHist.xls). Os campos de produção espalham-se desde a latitude de 310 Sul até 40 latitude Norte. Em termos econômicos a soja é responsável por 27,5% das exportações do agronegócio brasileiro (Anuário Brasileiro da Soja, 2003). A expansão da cultura da soja no Brasil deveu-se, principalmente, à tecnologia disponibilizada e utilizada pelos agricultores: geração de novas cultivares, mais produtivas e resistentes às principais doenças e adaptação de novas cultivares a regiões de baixa latitude. Ao se avaliar as médias de produtividade obtidas em experimentos de campo e a média observada no Estado de Mato Grosso (acima de 3000 kg/ha) com a média nacional de 2751 kg/ha, em 2005, fica claro que alguns fatores afetam a produtividade média brasileira. Estudos adicionais demonstraram a ocorrência de efeitos sazonais, especialmente condições climáticas desfavoráveis, e a não utilização das técnicas recomendadas. No entanto, constatou-se também que, a partir do momento em que o cultivo da soja se expandiu para novas áreas, no Brasil, começaram a aparecer sintomas de doenças, tradicionalmente conhecidas ou outras, novas ou não, descritas nos países produtores desta leguminosa. Dentre esses organismos causadores de doenças estão incluídos os vírus. Até o ano de 1970, cerca de sete viroses estavam descritas no Brasil, infectando plantas de soja (COSTA, A.S. Investigações sobre moléstias da soja no Estado de São Paulo (Summa Phytop., 3:3-30. 1977). As avaliações de perdas estavam associadas ao efeito direto do vírus sobre as plantas, reduzindo o rendimento, bem como pela ação sobre a qualidade da semente colhida, obrigando ao descarte de lotes de semente. Ao longo dos anos, entretanto, outras viroses têm sido identificadas e, atualmente, 13 viroses podem ser facilmente encontradas em soja, no Brasil (Almeida, A.M.R. Tropical soybean: improvement and produtction. Rome: FAO. 1994). A maior parte das viroses descritas na soja, encontram-se na Ásia, seguindo-se os EUA e a América do Sul. Entretanto, essa afirmação pode ser alterada a partir do momento em que levantamentos forem mais detalhados, especialmente pelo fato de que a soja está sendo introduzida e cultivada em novas áreas. No Brasil, a ênfase quanto ao controle das viroses, na soja, foi através do uso de resistência genética, fato que obriga a pesquisa a constantes avaliações dos campos à procura de novas viroses ou novas estirpes e do banco de germoplasma, na identificação de novos genes de resistência. Quando o controle genético não é possível, é necessário conhecer os parâmetros relacionados à epidemiologia e etiologia da virose, tais como, plantas hospedeiras e insetos vetores, de modo a identificar ações que possam interferir na disseminação e na infecção. Pelo menos, três importantes viroses da soja foram plenamente investiga-das quanto a esses parâmetros: 1. mosaico comum da soja (Soybean mosaic vírus-SMV); 2. queima do broto (Tobacco streak vírus- TSV) e, 3. necrose da haste da soja (Cowpea mild mottle vírus- CMMV). SMV é facilmente transmitido por semente, sendo esta a principal fonte de disseminação. Além disso, inúmeras espécies de afídios transmitem esse vírus. O número de plantas hospedeiras não é grande. Embora a maioria das cultivares seja resistente, ainda se constatam prejuízos, especialmente no descarte de semente, que se torna manchada. TSV, transmitido por algumas espécies de trips e em menor proporção por semente, é restrito a algumas áreas dos estados de São Paulo e do Paraná, podendo, entretanto, ocorrer esporadicamente em outras regiões. A endemia ocorre devido à presença da cravorana (Ambrosia polystachya), principal hospedeira do vírus e de trips. Devido à ausência de fontes de resistência, o vírus foi controlado com alterações na época de semeadura. CCMV, recentemente identificado no sudoeste de Goiás, rapidamente espalhou-se para diversas regiões do Brasil: MT, BA, MA, MG e PR. O vírus transmite-se por mosca branca (Bemisia tabaci) e, até o momento, tem restrito ciclo de plantas hospedeiras identificadas no Brasil. Com a identificação de genes de resistência e a avaliação de reação das cultivares de soja existentes, o problema foi resolvido. Outras viroses potenciais para a cultura da soja serão discutidas. Um resumo da incidência de vírus em soja no Brasil e no mundo será apresentado. MenosO Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, com produção de 61 milhões de toneladas e área cultivada de 22 milhões, na safra 2004/05, com média de 2751 kg/ha (http://www.conab.gov.br/download/safra/SojaSerieHist.xls). Os campos de produção espalham-se desde a latitude de 310 Sul até 40 latitude Norte. Em termos econômicos a soja é responsável por 27,5% das exportações do agronegócio brasileiro (Anuário Brasileiro da Soja, 2003). A expansão da cultura da soja no Brasil deveu-se, principalmente, à tecnologia disponibilizada e utilizada pelos agricultores: geração de novas cultivares, mais produtivas e resistentes às principais doenças e adaptação de novas cultivares a regiões de baixa latitude. Ao se avaliar as médias de produtividade obtidas em experimentos de campo e a média observada no Estado de Mato Grosso (acima de 3000 kg/ha) com a média nacional de 2751 kg/ha, em 2005, fica claro que alguns fatores afetam a produtividade média brasileira. Estudos adicionais demonstraram a ocorrência de efeitos sazonais, especialmente condições climáticas desfavoráveis, e a não utilização das técnicas recomendadas. No entanto, constatou-se também que, a partir do momento em que o cultivo da soja se expandiu para novas áreas, no Brasil, começaram a aparecer sintomas de doenças, tradicionalmente conhecidas ou outras, novas ou não, descritas nos países produtores desta leguminosa. Dentre esses organismos causadores de doenças estão incluídos os vírus. Até o ano de 1970, cerca de ... Mostrar Tudo |
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